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Mais uma vez os nossos leitores não me deixaram ficar mal. A ideia dos leitores progressivamente se tornarem também moderadores, resultou em cheio. A nossa Elora foi uma moderadora exemplar, manteve um debate animado com questões muito interessantes. Quem pensava que do Heinlein só se falaria de ficção científica, depressa percebeu que estava enganado.
A nossa moderadora captou de imediato a atenção de todos, quando se insurgiu contra o autor que no livro declarava que 90% das mulheres gostavam de ser violadas. Sexista? Preconceituoso? Que papel tinham afinal as mulheres no livro? Acabamos por concordar que o espírito hippie não tinha chegado à forma como as mulheres eram encaradas na obra... Mas outras questões se levantavam, como a religião e fé, em que acreditava o personagem principal? Nele próprio? Na racionalidade? Mike tentava "grocar" o que o rodeava. "Grocar"? Assimilar ou analisar profundamente deduzimos nós, e isso não é de um homem crente, mas de um ser pensante...
O debate foi um excelente exemplo de como se faz a ponte de um mero livro para a nossa própria realidade. A pretexto da postura do Michael Vallentine Smith, acabamos a discutir fé e racionalidade, o divino e o humano, valores e preconceitos, no fundo o que faz de nós quem somos.
É impossível reproduzir tudo o que foi dito, todas as citações que suscitaram debate. Por isso abrimos o blog e as caixas de comentários a todos os que estiveram presentes e que queiram partilhar as impressões de duas horas de discussão animada. Pela minha parte, vou destacar a citação do livro que acho, nos impressionou a todos:
“I grok people. I am people… so now I can say it in people talk. I’ve found out why people laugh. They laugh because it hurts so much… because it’s the only thing that’ll make it stop hurting.”
Mais uma vez os nossos leitores não me deixaram ficar mal. A ideia dos leitores progressivamente se tornarem também moderadores, resultou em cheio. A nossa Elora foi uma moderadora exemplar, manteve um debate animado com questões muito interessantes. Quem pensava que do Heinlein só se falaria de ficção científica, depressa percebeu que estava enganado.
A nossa moderadora captou de imediato a atenção de todos, quando se insurgiu contra o autor que no livro declarava que 90% das mulheres gostavam de ser violadas. Sexista? Preconceituoso? Que papel tinham afinal as mulheres no livro? Acabamos por concordar que o espírito hippie não tinha chegado à forma como as mulheres eram encaradas na obra... Mas outras questões se levantavam, como a religião e fé, em que acreditava o personagem principal? Nele próprio? Na racionalidade? Mike tentava "grocar" o que o rodeava. "Grocar"? Assimilar ou analisar profundamente deduzimos nós, e isso não é de um homem crente, mas de um ser pensante...
O debate foi um excelente exemplo de como se faz a ponte de um mero livro para a nossa própria realidade. A pretexto da postura do Michael Vallentine Smith, acabamos a discutir fé e racionalidade, o divino e o humano, valores e preconceitos, no fundo o que faz de nós quem somos.
É impossível reproduzir tudo o que foi dito, todas as citações que suscitaram debate. Por isso abrimos o blog e as caixas de comentários a todos os que estiveram presentes e que queiram partilhar as impressões de duas horas de discussão animada. Pela minha parte, vou destacar a citação do livro que acho, nos impressionou a todos:
“I grok people. I am people… so now I can say it in people talk. I’ve found out why people laugh. They laugh because it hurts so much… because it’s the only thing that’ll make it stop hurting.”
Não tenho comentários a fazer...estou apenas a ver se isto funciona..eu sei que temos leitores dentro e fora do SL e que partilham connosco a mesma paixão da leitura. Este blog´não tem pretenções especiais. É um livro de viagens que vamos fazendo juntos e que está aberto a todos que gostem de conversar sobre livros.
ResponderEliminarFicou combinado para Março ...um livro bonito...podia ser o "Principezinho"...podia ser a "Menina do Mar" da Sofia...podia ser o "Mar me quer" do Mia Couto...mas a sorte calhou a um chileno que escreve também romances de amor. Ficou portanto para dia 30 de Março, mesma hora mesmo local.
E quem não gosta de romances de amor?
"Claro que «Tu és Deus»...mas quem é que não é?" pag 409
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